domingo, 25 de novembro de 2012

A nova onda de armações de óculos

Geek é o termo atualmente utilizado para descrever aqueles antigamente chamados de nerds.
O termo, se popularizou por volta de três anos atrás, com o boom de vendas de smartphones e a popularização cada vez maior da internet.
Os Geeks são conhecidos pela sua mistura singular em tudo, desde o gosto musical até os acessórios que utilizam e, com os óculos não é diferente: grande, colorido, com desenhos diferentes do padrão, são os mais procurados.
Modelos clássicos como Wayfarer e Aviadores são os queridinhos, mas também há espaço para gatinhos e alguns modelos mais arredondados.

Comer carne vermelha em excesso pode levar à cegueira


Pesquisadores mostraram que, quem consome mais de dez porções de carne vermelha por semana tem bem mais chances de ficar cego, por causa da deterioração da retina, em uma idade mais avançada.                                                                                                                    

Além disso, comer carne branca, de peixe ou frango, pode prevenir o problema. Mas esse tipo de alimento deve ser ingerido pelo menos três vezes por semana.

As recentes descobertas são as últimas a fortalecer um elo entre a dieta de uma pessoa e possíveis problemas que surgirão em sua velhice. O problema mais recorrente de perda de visão da Inglaterra, a degeneração macular da retina, foi considerada fortemente conectada à alimentação.

A mácula é a região mais central e sensível da retina. É responsável pela percepção de detalhes, imprescindível na leitura, e também é responsável pela percepção das cores.

A doença afeta cerca de meio milhão de pessoas, apenas no Reino Unido. Geralmente ela se desenvolve após dos 50 anos de idade, causada pelo crescimento de novos vasos sanguíneos abaixo do centro da retina.

Esses vasos vazam, fazendo com que um líquido se espalhe, causando cicatrizes no tecido do olho, incapacitando a visão.

Na maioria dos casos, o processo demora anos para que a visão seja completamente perdida. No entanto, há situações extremas, em que o ciclo da doença é completo em apenas alguns meses.

As últimas evidências sugerem que eliminar a ingestão de carne vermelha da dieta pode, até mesmo, evitar a doença.

Os pesquisadores responsáveis, da Universidade de Melbourne, na Austrália, estudaram 6700 pessoas, de idades entre 58 e 60 anos. Eles compararam as dietas de cada pessoa com o diagnóstico médico que apontava, ou não, se elas sofriam de degeneração macular.
                    
                                                                                                                                           Fonte:opticanet

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Fotofobia pode ser uma indicação de astigmatismo e de doenças no olho

Conhecida há mais de mil anos, a fotofobia se caracteriza por aversão à luz. Ela atinge pessosas de todas as idades, sobretudo as loiras, de olhos claros ou albinas. Se você tem fotofobia, consulte um oftalmologista. O problema pode resultar de sensibilidade excessiva à luz, de astigmatismo, de cicatrizes na córnea, de alergia e de doenças inflamatórias e infecciosas, entre várias outras.

É comum vermos pessoas que só se expõem à luz com óculos escuros, sobretudo nos momentos em que a claridade é mais intensa. Muitas delas agem assim, naturalmente, só por charme, ou seja, porque gostam de óculos escuros. Afinal, hoje eles são muito cobiçados como acessórios de moda. Outros o fazem, no entanto, pelo fato de terem horror ou aversão à luz, o que é chamado de fotofobia.


 Pessoas de pele clara, do mesmo modo, normalmente têm maior sensibilidade à luz. Parte desses indivíduos não tem nenhuma doença. Apresentam tão-somente, não se sabe por quê, sensibilidade aumentada à luz na córnea (porção anterior do olho) ou nos receptores da luz na retina (órgão no fundo dos olhos). Mas fotofobia pode também ser sintoma de doenças. A causa mais freqüente de fotofobia por alteração ocular é um distúrbio conhecido como astigmatismo. Ele se caracteriza quando a córnea, que normalmente é redonda, se torna ovalada. Desse modo, as imagens captadas pelos olhos são projetadas não na retina, mas ora um pouco à frente dela, ora atrás, ora até em dois planos anteriores ou posteriores a ela. A conseqüência é que quem sofre de astigmatismo, além de ver tudo distorcido, ainda apresenta maior sensibilidade à luz.

A fotofobia pode resultar igualmente de cicatrizes na córnea e de doenças inflamatórias oculares às vezes relacionadas com reumatismo; toxoplasmose, herpes e outras doenças infecciosas; doenças neurológicas, psicológicas e psiquiátricas; alergia crônica nos olhos; e até cânceres oculares. Bebês que nascem com fotofobia, de outro lado, podem ter glaucoma congênito (acúmulo do líquido "humor aquoso" por defeito no sistema de escoamento, com o aumento da pressão e do volume no globo ocular) ou conjuntivite.

Mulheres com mais de 50 anos, enfim, freqüentemente apresentam diminuição no volume de lágrima à noite em conseqüência da menopausa; suas pálpebras grudam nos olhos, elas se mexem e provocam "ferimento" ocular. Tais mulheres costumam acordar, à noite mesmo ou no dia seguinte, com dores nos olhos e também fotofobia.

O fenômeno incomoda muito. Atrapalha o dia-adia das pessoas. Portadores muitas vezes não saem de casa durante o dia, o que os faz perderem compromissos sociais e até se afastarem de amigos. Quem contrai demais os músculos em volta dos olhos por fotofobia pode ter maior número de rugas e outras marcas na região, o que os deixa envergonhados e pode torná-los ainda mais dependentes dos óculos.

Algumas pessoas têm fotofobia uma vez e nunca mais voltam a a ter. Mas, caso o problema persista, consulte um oftalmologista. Esse profissional está disponível mesmo no Sistema Único de Saúde. Outra alternativa no setor público são os serviços específicos das Faculdades de Medicina existentes nas capitais e em muitas cidades grandes, como o Instituto da Visão, da Unifesp, na capital paulista.

Quem tem apenas sensibilidade excessiva à luz infelizmente terá de conviver com o problema, pois não é possível fazer nada. Somente se proteger mesmo com os óculos escuros. Pessoas que têm cicatrizes na córnea precisam avaliar a possibilidade de transplante. Quando a fotofobia é sintoma de doenças, os oftalmologistas brasileiros de modo geral estão preparados para diagnosticálas e indicar o tratamento. Quanto ao astigmatismo, enfim, é corrigido com óculos, embora possa persistir certo grau de fotofobia.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Testar a visão em casa pode evitar complicações

Pesquisas mostram que brasileiro desconhece riscos da falta de tratamento ocular. 
A maior deficiência no Brasil é a visual. É o que mostra o  último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Dos 24,5 milhões de portadores de deficiência, 11,76 milhões são pessoas  que têm dificuldade de enxergar. Representam 48% de todos os deficientes do país.
Não é para menos. O brasileiro desconhece os riscos da falta de acompanhamento médico para problemas na visão. Prova disso é que de acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, das 36 mil crianças com idade de 4 a 8 anos que participaram de um projeto realizado pelo hospital, 70% nunca tinham passado por  exame de vista. Outra evidência é uma recente pesquisa realizada pelo Ibope com 2 mil pessoas. O resultado do levantamento revela que um terço da população acima de 16 anos nunca foram ao oftalmologista. Dos que foram 18% só fizeram uma única consulta.
De acordo com Queiroz Neto os problemas na visão podem ser congênitos, causados por herança genética ou fatores ambientais como uso intensivo de computador, muita exposição ao sol, hábito de fumar e sedentarismo.
Também podem estar relacionados a deficiências nutricionais, envelhecimento, uso de medicamentos ou doenças crônicas como o diabetes e a hipertensão.
Prevenção
"A maioria das alterações visuais passa despercebida porque acontece lentamente independente da causa", afirma Queiroz Neto. A carta de Snellen e o teste de Amsler disponíveis no site www.penidoburnier.com.br ajudam perceber como cada pessoa está enxergando, mas não substituem o exame oftalmológico. Quem tiver qualquer dificuldade para enxergar deve procurar um oftalmologista antes que seja tarde. Para prevenir, o primeiro passo é fazer os testes visuais em casa.
A carta de Snellen é indicada para checar:
*Miopia - dificuldade de enxergar à distância
*Hipermetropia - dificuldade para enxergar de perto.
*Astigmatismo - visão desfocada de perto e longe.
O especialista diz que o astigmatismo pode surgir só na adolescência, mas a miopia e o astigmatismo geralmente surgem a partir dos 3 anos. É por isso que a partir desta idade crianças devem consultar um oftalmologista todo ano, principalmente se um dos pais usar óculos de grau. As três alterações podem ser corrigidas com óculos, lente de contato ou cirurgia, dependendo da idade e condições clínicas.
*A retinopatia diabética entre portadores da doença, ressalta, também pode ser diagnosticada através da carta de Snellen.
Isso porque, a alteração que pode causar cegueira definitiva, também torna a visão embaçada e dificulta a leitura. Nos diabéticos ele diz que a visão não é afetada só pelo nível de glicemia no sangue. Por isso, quem é portador  há mais de cinco anos deve consultar um oftalmologista anualmente.
Grávidas com diabetes pré-existente devem redobrar a atenção e testar a visão com uma frequência ainda maior. O ideal é que consultem um oftalmologista a cada três meses. Isso porque, explica, a produção do hormônio, lactogênio placentário bloqueia parte da produção de insulina e eleva o nível de glicemia. Outro risco na gravidez é a retenção de água que facilita a formação de edema na retina, destaca.
A tela de Amsler é indicada para detectar degeneração da mácula, parte central da retina. A doença é a maior causa de cegueira irreversível no mundo e está em crescimento no Brasil por causa do envelhecimento da população. Geralmente aparece a partir dos 65 anos e a incidência aumenta com a idade. Segundo Queiroz Neto pessoas brancas, quem tem olhos claros, casos na família e hipertensão arterial devem fazer exame de fundo de olho anualmente para prevenir a degeneração macular que tem como principal terapia a fotocoagulação a laser.
Como aplicar os testes
*Faça o teste sentado há 5 metros do monitor
*Mantenha os óculos ou lentes de contato caso use correção visual.
*Tampe um dos olhos com a mão em forma de concha.
*Repita o procedimento no outro olho.
*Na carta de Snellen, se a acuidade for menor que 08 procure um oftalmologista.
*No teste de Amsler se o quadro central e os outros ao redor apresentarem tortuosidade, manchas escuras ou alteração no tamanho deve consultar um  especialistaç
Outras doenças externas e na parte posterior dos olhos bem como o glaucoma não podem ser testados em casa e devem ter acompanhamento médico logo que surgem. Queiroz Neto destaca que hoje os fatores ambientais como o sedentarismo, tabagismo e uso intensivo do computador podem fazer a diferença para ver o mundo às claras.

                                                     informações no site http://www.opticanet.com.br

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Manchas atrapalhando a visão são sinais de que a retina se descolou


Pontos pretos e flashes de luz são os principais sintomas do descolamento de retina. Problema deve ser tratado com urgência para que o paciente nã o deixe de enxergar
Já imaginou uma mancha preta atrapalhando a sua visão onde quer que você olhe? Muitas pessoas sofrem com um incômodo desses sem saber que tiveram um descolamento na retina - a membrana que reveste a superfície interna do olho. As chamadas moscas volantes, como essas manchas são conhecidas, são o principal sintoma de que a retina se desprendeu e precisa ser reparada com ur-gência.
Por ano, cerca de 20 mil pessoas padecem do problema, que surge a partir de buracos na superfície retiniana. Com os rasgos, o líquido que preenche o fundo ocular se infiltra entre a membrana e a superfície do olho, promovendo o desco-lamento. A condensação de proteínas desse líquido forma as moscas volantes, que teimam em ofuscar a visão acompanhadas de flashes de luz e filamentos que parecem se mover na frente dos olhos.
Os rasgos na retina, na maioria das vezes, ocorrem de forma espontânea, mas também podem ser causados por traumatismo na região dos olhos, inflamações ou tumores intraoculares. "É importantíssimo que o paciente com os sintomas procure o oftalmologista, pois quando a retina se desprende por completo, o in-divíduo pode parar de enxergar", afirma o oftalmologista Renato Braz Dias, Che-fe do Departamento de Retina e Vítreo do Inob - em Brasília.
Os indivíduos com alto grau de miopia têm grande chance de desenvolver o pro-blema. Pessoas com mais de cinqüenta anos ou com histórico familiar também. "O diagnóstico é feito pelo exame de fundo de olho detalhado, chamado mapea-mento de retina, realizado com as pupilas dilatadas. Em alguns casos, pode ser necessária a realização de uma ultra-sonografia ocular", afirma Dr. Renato.[14]
Se o rasgo na retina é diagnosticado precocemente é possível evitar o descola-mento através da aplicação de raios laser ao redor da área afetada. Contudo, se a membrana já tiver se descolado, o oftalmologista é obrigado a intervir cirurgicamente. "Aproximadamente nove em cada dez pessoas têm a retina reaplicada. O paciente, entretanto, leva um tempo para retomar a capacidade visual, devendo realizar repouso adequado no pós-operatório", conclui Dr. Renato.            
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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Enxaqueca pode indicar riscos para a visão


Nesta época do ano a enxaqueca responde por uma em cada quatro consultas oftalmológicas, segundo o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto. É o que mostram 1200 prontuários de pacientes atendidos pelo hospital. O especialista destaca que nem sempre a dor está relacionada a algum problema na visão, independente da idade do paciente.
Das 380 crianças atendidas pelo hospital com queixa de enxaqueca, só 25% tinham algum vício de refração - miopia (dificuldade de enxergar à distância), hipermetropia (dificuldade de enxergar de perto)  ou astigmatismo (não tem bom foco de perto e longe).
Ele conta que a sinusite, alergia, gripe, refriado e aumento da pressão arterial mais  freqüentes neste período  são causas comuns da enxaqueca tanto em crianças como em adultos. A dica do médico para identificar se a dor está relacionada a algum problema de visão é observar se começa no final das aulas ou do expediente. Isso porque, neste caso é resultado de esforço visual para realizar as tarefas.
De acordo com Queiroz Neto estudos apontam que 30% dos brasileiros têm algum tipo de alergia. As de maior incidência são a asma e a rinite alérgica que crescem no inverno e primavera. As medicações utilizadas no combate a estas doenças, ressalta, podem provocar alterações nos olhos. As principais são: 
Como se não bastasse, no frio a contração dos vasos e artérias facilita o aumento da pressão arterial em quem já tem predisposição, podendo ocasionar enxaqueca decorrente da insuficiência circulatória. É por isso, destaca, que estas pessoas têm dor de cabeça com aura visual, caracterizada por enxergar luzes piscando, manchas brilhantes e visão borrada durante a crise. Este tipo de enxaqueca, adverte, aumenta o risco de escavações no nervo óptico e falhas permanentes no campo visual. O problema é que a SBC (Sociedade Brasileira de Cefaléia ) estima que só 5% dos brasileiros que sofrem enxaqueca recorrente têm acompanhamento médico. Por isso, o potencial de problemas na visão relacionados à enxaqueca é alto no Brasil. A recomendação é ter acompanhamento oftalmológico junto ao neurológico para evitar problemas irremediáveis.
Fonte: LDC Comunicação

                                                                             vandeir_junior@hotmail.com

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Queixas comuns dos usuários de lentes multifocais



Mesmo com o advento da tecnologia em lentes, o óptico ainda se depara com queixas de seus clientes que são usuários de lentes multifocais, sendo a pior dor de cabeça tanto para o leigo como para o profissional.
O estudo de lentes multifocais deve ser cada vez mais aprofundado por nós e, principalmente neste caso, os ditados "nunca é tarde para aprender" e "o conhecimento é uma estrada sem fim" estão cada vez mais presentes no nosso cotidiano óptico.

Quando o cliente retorna à óptica se queixando de desconforto visual com seus óculos com lentes multifocais, devemos prestar muita atenção aos sintomas que ele nos reporta, somente com paciência para ouvi-lo é que vamos conseguir resolver o problema.
Como uma forma de simplificar e auxiliar a identificação do problema sugiro esta tabela:

QUEIXA
CAUSA POSSÍVEL
O QUE FAZER
Náusea (principalmente quando caminha)
Cliente visualizando com o corredor da lente
Ensine a postura correta
Não enxerga para perto
Baixo campo visual para perto
Verifique e regule o Ângulo pantoscópico
Não enxerga para longe (Baixo Campo Visual)
Distância ao vértice excessiva
Diminua a Distância ao Vértice da armação
Problemas com visão noturna ou diplopia
Lentes muito planas ou com Índice de Refração alto
Sugira a colocação de tratamento anti-reflexo
Limitação do campo visual
Aberrações laterais (marginais)
Mudar o desenho do multifocal, verifique se não ocorreu alteração do valor do cilindro da receita.
Lembre-se: somente após as etapas da conferência da prescrição pela lensômetria, verificação de altura e distância naso-pupilar e ajuste da armação feitas pelo óptico é que vamos utilizar as dicas acima. Estas etapas são cruciais para a adaptação de lentes multifocais e devem ser cumpridas pelo profissional da óptica.

       Parceiro http://www.opticanet.com.br/ Vandeir Junior                                                                                                           

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Porque os bebês nascem com olhos azuis, que depois mudam de cor?


E, apesar de isso não ser bem verdade, muitos realmente nascem com uma característica comum: olhos azuis. Os mesmos olhos azuis já não são tão predominantes nos meses seguintes; o contrario ocorre, poucas crianças mantêm a cor clara. Por quê?
 
Segundo os oftalmologistas, tem a ver com a quantidade de melanina com que nascem
os, e se ela aumenta após o nascimento. A melanina é um pigmento; quanto mais você tem nos olhos, no cabelo e na pele, mais escuros eles são (e mais luz eles refletem).


Um pequeno depósito de melanina na íris dos olhos faz com que elas pareçam azuis, enquanto uma quantidade média torna os olhos verdes ou castanhos e uma quantidade grande os deixa marrom escuro.

Os bebês não nascem com toda a melanina que estão destinados a ter. Esse processo de maturação continua pós-útero, o que significa que a cor dos olhos não é definida até os 2 anos de idade.

Apesar de alguns bebês de etnias não-brancas também nascerem com olhos azuis, que se tornam marrons ao longo do tempo, o efeito é muito menos comum do que com bebês caucasianos. Indivíduos de pele mais escura geralmente já têm bebês de olhos castanhos porque eles já nascem com mais pigmento.

    vandeir_junior@hotmail.com                                                                        Vandeir Junior
                                   Matéria do  Portal opticanet.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Visão Periférica

A visão periférica é a capacidade do individuo de enxergar pontos a sua frente e ao redor do seu campo visual, ou seja, é aquela que se forma fora da mácula, na periferia da retina. Tratando-se de uma visão pouco rica em detalhes, onde o individuo percebe a presença dos objetos e movimentos, mas nada nítido quase desfocado. Importante no processo de locomoção do individuo principalmente à noite que tem pouca iluminação, onde ele conseguirá enxergar também os objetos que não estão sendo focados, não correndo o risco de esbarrar ou tropeçar em algum deles. Isso acontece porque a luz incide em nossos olhos somente de forma retilínea a frente dos nossos olhos e, o que está ao redor aparece desfocado.
 
                                                                Vandeir Junior
 vandeir_junior@hotmail.com

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Lacrimejar

Seus olhos lacrimejam muito?
Quando sorri ou chora os canais lacrimais se abrem e as lágrimas correm. Mas quando seus olhos começam a lacrimejar sem qualquer razão aparente, pode se tratar de uma doença.

Quando sorri ou chora os canais lacrimais se abrem e as lágrimas correm. Mas quando seus olhos começam a lacrimejar sem qualquer razão aparente, pode se tratar de uma doença. No entanto, não é preciso se preocupar, pois esses problemas normalmente são resolvidos com facilidade.
Chorar de alegria, tristeza ou raiva, por estar emocionado ou preocupado são reações humanas normais. As lágrimas também tem efeito purificador, elas contêm uma enzima em seu fluido que previne a proliferação de bactérias e combate infecções. Certos vapores, como os que são expelidos ao cortar uma cebola, também podem causar lágrimas. Porém, se seus olhos lacrimejam muito e não há razão aparente para isso, a causa pode ser outra.
Há muitas causas para o lacrimejamento
Uma das razões mais comuns para o lacrimejamento é a conjuntivite. Trata-se de uma irritação ou infecção da conjuntiva. A conjuntivite é diferenciada pelos médicos entre infecciosa e não-infecciosa. A conjuntivite infecciosa é causada por um vírus ou bactéria, enquanto as causas da não-infecciosa incluem alergias, irritação devido a luz intensa, corpos estranhos ou químicos. Em ambos os casos é aconselhável que você consulte um oftalmologista e descreva os sintomas.
Antibióticos ajudam a curar infecções bacterianas. Outra dica é usar lenços para secar os olhos. Também é aconselhável lavar as mãos regularmente, assim você pode prevenir infecções. Além disso, pessoas infectadas devem evitar o uso de lentes de contato.
Outra causa comum de lacrimejamento são os problemas de visão mal corrigidos, que fazem com que os olhos se esforcem muito mais para enxergar adequadamente. Lentes prescritas para o grau exato podem solucionar esse problema.
O lacrimejamento também pode ser causado, em alguns casos, pela má composição do fluido lacrimal. Além de uma grande quantidade de água, a lágrima também é composta de proteínas e uma camada lipídica protetora que cobre o filme lacrimal. O que ocorre é uma falta de aderência do filme lacrimal na superfície do olho, fazendo com que ele seja eliminado. Neste caso, seu oftalmologista pode ajudá-lo ao prescrever colírios especiais. 
Outras causas possíveis do lacrimejamento são lesões na superfície da córnea devido a corpos estranhos ou arranhões. Quando isso acontece, o corpo reage naturalmente produzindo mais lágrimas. Algumas pessoas também tem pálpebras indevidamente posicionadas. Especialistas definem como entrópio, quando a pálpebra fica virada para dentro, ou ectrópio, quando a pálpebra é virada para fora. Dependendo da seriedade do problema, uma cirurgia corretiva pode ser necessária.
Olhos muito secos também podem causar lacrimejamento
Pode parecer contraditório, mas olhos muito secos podem também causar lacrimejamento. Quando os olhos ficam secos por um longo período, tendem a começar a produzir mais fluido lacrimal.

Matéria do portal http://www.opticanet.com.br

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A importância de se medir a DNP

A DNP, ou distância naso-pupilar, está entre as principais medidas da óptica e deve ser feita através de um instrumento chamado pupilômetro. A DNP mede o reflexo corneano, ou seja, o eixo visual do olho. É através desta medida que as lentes oftálmicas são centralizadas adequadamente nas armações.
A medição inadequada da DNP pode provocar sérios problemas de adaptação às lentes oftálmicas, principalmente em altas diopitrias, lentes progressivas e adaptações especiais.
Quando há altas dioptrias envolvidas, o erro de centralização provoca efeitos prismáticos, que dificultam a adaptação às lentes. Nas crianças, estes efeitos podem prejudicar o desenvolvimento da visão.
Já em lentes multifocais, errar a DNP pode provocar problemas posturais no usuário, que precisará virar o rosto constantemente para conseguir enxergar com nitidez.
A forma correta de se medir a DNP é medir cada olho separadamente; isso porque nem sempre a DP (distância pupilar) total é dividida exatamente entre os dois olhos. Você normalmente irá encontrar DPs ligeiramente diferentes para cada lado. Exemplificando: Uma DNP de 60mm não necessariamente corresponderá a 30mm para cada olho. Você poderá encontrar 29mm para um olho e 31mm para outro. Por isso é sempre necessário verificar a DNP monocular.          
                                                   Vandeir Junior
vandeir_junior@hotmail.com
                                                                                      

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Fadiga visual

A informatização do ambiente de trabalho transformou a fadiga visual num mal comum em ambientes corporativos.
A evolução da tecnologia no País causou muitas mudanças nos hábitos dos brasileiros, dentre estas, destaca-se o uso inadequado e, muitas vezes, exagerado do computador no trabalho e em casa.
Cinco horas e trinta e quatro minutos é o tempo médio que o brasileiro passa em frente ao computador, segundo pesquisas da International Data Corporation. A média dos norte-americanos em frente ao aparelho é de duas horas e oito minutos.
Além de comprometer o rendimento profissional e provocar danos à saúde como as doenças osteomusculares, por exemplo, “a presença quase que constante em frente à tela do computador trouxe à tona a fadiga visual”, alerta o oftalmologista Virgilio Centurion, diretor-clínico do IMO.
Olhos irritados ou vermelhos, "ressecados", lacrimejantes, coceira, “cansaço na vista”, sensibilidade à luz, dificuldade de conseguir foco, visão de cores alteradas, halos ao redor dos objetos, visão embaçada ou dupla... São muitos os sintomas da fadiga visual ou CVS, (Computer Vision Syndrome), o equivalente a "Síndrome da Visão do Usuário de Computador".
De acordo com o oftalmologista, a síndrome pode afetar qualquer pessoa que passe mais de duas horas seguidas por dia olhando para a tela do computador. "Nossos olhos não foram feitos para ficar mais de duas horas ininterruptas de frente para o micro. Portanto, quem ultrapassar este tempo está sujeito a desenvolver a CVS", diz o especialista.
Além dos problemas enumerados, a pessoa pode sentir dores de cabeça, na nuca, nas costas e espasmos musculares. A luminosidade da tela faz as pupilas se fecharem, além de provocar esforço muscular, sonolência e cansaço visual. "A síndrome é caracterizada por sintomas oculares que aparecem durante ou após o uso prolongado do computador. Enxergar de perto, exige mais esforço do que enxergar de longe.
As imagens do monitor são formadas por 'pixels', minúsculos pontinhos nos quais os nossos olhos não conseguem manter o foco, necessitando 'focar e refocar' continuamente. Isto provoca o estresse dos músculos oculares, resultando nos sintomas já descritos".

É preciso piscar

O fato do usuário do computador piscar menos diante do monitor também afeta a visão. "Piscar é fundamental, pois faz a troca do filme lacrimal, uma película de lágrima que fica sobre a córnea, responsável pela manutenção da umidade dos olhos, indispensável para uma boa visão", é recomendado pausa de pelo menos 10 minutos a cada hora trabalhada, para que o profissional relaxe e volte a piscar normalmente.
"As pausas devem ser para descansar realmente os olhos. Não para continuar lendo o trabalho ou conversar com o colega sobre o serviço. É preciso sair da frente do computador e, de preferência, olhar para uma janela aberta ou ir tomar um café em outro local".
Os sintomas da fadiga visual também costumam aparecer naqueles que ficam muitas horas jogando vídeo game e nas pessoas que necessitam de óculos em atividades que exigem esforço visual, mas que acabam não usando as lentes. "É recomendável piscar mais os olhos também quando a pessoa assiste a um filme no cinema ou na TV" recomenda os especialistas.
Os oftalmologistas alertam que é preciso evitar ventilador ou ar condicionado direto sobre o rosto quando se está no computador. Indicam o uso de proteção de tela para controlar a luminosidade e que a posição da máquina esteja na altura ou um pouco abaixo da linha dos olhos, nunca acima. "Caso o equipamento fique acima dos olhos, ocorre um aumento da fenda palpebral, o que, além da lágrima evaporar mais rapidamente, causa uma exposição maior dos olhos".
Para aqueles que utilizam lentes de contato e trabalham com computador em ambientes com ar condicionado, os oftalmologistas lembram que é necessário fazer uso de colírio lubrificante para amenizar os sintomas da fadiga visual, pois serão comuns ardência, olhos vermelhos, irritação e secura.
Em caso de algum sintoma ocular (lacrimejamento, sono, dor de cabeça, baixo rendimento etc.) persistir após a adoção dos cuidados acima, pode ser necessário o uso de óculos. O usuário de computador deve fazer consultas oftalmológicas, periodicamente, e evitar a auto-medicação para resolver o mal estar causado pela vista cansada.

sábado, 28 de julho de 2012

Nistagmo

     
  Nistagmo são oscilações repetidas e involuntárias rítmicas de um ou ambos os olhos em algumas ou todas as posições de mirada, podendo ser originarias de labirintites, maculopatias ou catarata congênita, albinismo, e outras causas neurológicas.Uma forma de Nistagmo.
Fisiologicamente, o nistagmo é um reflexo que ocorre durante a rotação da cabeça para estabilizar a imagem. O reflexo é dividido em duas fases, uma rapida e uma lenta. A fase lenta é para compensar a rotação da cabeça e a fase rápida é para resetar o movimento (caso contrário o olho iria atingir a borda da órbita e se manteria la enquanto durasse o movimento rotacional). A fase lenta é gerada pelo sistema vestibular enquanto a fase rápida responde a sinais do tronco cerebral.
O nistagmo é dito patológico quando o movimento (fases rápida e lenta) ocorrem mesmo com a cabeça parada. É resultado do desbalanço do sistema vestibular alterando o tônus dos neurônios motores extra-oculares. O nistagmo patológico é um sinal clássico de doenças do labirinto vestibular e suas conexões centrais.
Quanto a direção do movimento dos olhos no nistagmo patológico: Uma irritação do labirinto da orelha esquerda produz sinais que lembram os produzidos quando a cabeça é rodada para a esquerda. Assim, o movimento lento será para a direita enquanto a fase rápida será para esquerda. A destruição do labirinto da direita causa os mesmos sintomas que a irritação do labirinto esquerdo.

Diagnóstico

O nistagmo é muito perceptível mas pouco reconhecido. Ele pode ser investigado clinicamente com a utilização de exames não-invasivos. O mais simples é a prova calórica, na qual um dos meatos auditivos externos é irrigado com água quente ou fria. O gradiente de temperatura provoca estimulação do nervo vestibulococlear e consequentemente o nistagmo.
O movimento resultante dos olhos pode ser registrado e quantificado por dispositivos especiais como o eletronistagmógrafo (ENG), uma forma de eletrooculografia (um método elétrico de medir os movimentos oculares usando eletrodos externos, ou o videonistagmógrafo (VNG), uma forma de videooculografia (VOG) (um método baseado em vídeo para medir os movimentos oculares usando pequenas câmeras). Cadeiras especiais que balançam também são usadas em testes para induzir o nistagmo rotatório.

Causas

Nem sempre é patológico. O nistagmo pode ser parte do reflexo vestíbulo-ocular, em que os olhos se movem primeiro na direcção do lado lesionado (fase lenta) seguida por uma rápida correção (fase rápida) para o lado oposto. Além disso, o uso de Ecstasy (MDMA) pode causar sua ocorrência.

Movimento e direção

O movimento do nistagmo pode ser em um ou mais planos (horizontal, vertical ou rotatório). É o plano dos movimentos e não a direção do olhar que define a direção do nistagmo. A direção do nistagmo é definida pela direção de sua fase rápida. Ou seja, quando o olho do paciente move-se rapidamente para o lado esquerdo e depois volta lentamente para a direita, caracteriza-se como um nistagmo esquerdo (não importando se o paciente está olhando para cima, para baixo, para esquerda ou direita)
                                                                                                                                                              

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Pterigio

O pterígio (do grego pterygion, "asinha") caracteriza-se por massa fibrovascular, triangular e elevada, crescendo a partir da conjuntiva em direção à córnea.
Localiza-se principalmente na área interpalpebral, no setor nasal, e mais raramente no setor temporal.

Quadro Clínico

A característica clínica do pterígio varia de acordo com seu estágio de evolução. Em sua forma inicial, observa-se um pequeno crescimento da conjuntiva em direção a córnea, através do limbo.
Esta forma incipiente possui poucos vasos. Com a progressão, os vasos sangüíneos tornam-se dilatados e congestos, a córnea torna-se irregular, podendo haver comprometimento do eixo visual se o pterígio atinge o centro da córnea. Um depósito de ferro pode ser observado na borda do pterígio (linha de Stocker) significando cronicidade.
A localização fora da zona interpalpebral é considerada atípica e nesses casos outras etiologias como ceratoconjuntivite flictenular e malignidade devem ser consideradas.

Tratamento

O tratamento inicial deve ser clínico, orientando-se o paciente a proteger seus olhos da luz solar com óculos escuros e lubrificantes oculares para evitar ressecamento.
Se ocorrer inflamação e edema deve-se usar colírio com vasoconstritores para prevenir elevação do tecido e formação de defeito do filme lacrimal na área subjacente. Corticosteróides de baixa concentração podem ser prescrito por curto período de tempo.
A intervenção cirúrgica está indicada por motivo cosmético ou funcional quando a progressão da lesão coloca em risco a visão ou quando há formação de simbléfaro limitando a mobilidade ocular. Se nenhuma destas indicações existe, é melhor tratar o pterígio clinicamente, já que a recorrência após a cirurgia é freqüentemente mais agressiva do que a lesão primária.
Existem múltiplas técnicas cirúrgicas para a remoção do pterígio, todas elas apresentando possibilidade de recidiva. Vários tratamentos para evitá-la após a cirurgia são preconizados. O mais comum é a irradiação beta com estrôncio 90 aplicado na esclera próxima ao limbo, num total de 1.000 a 1.500 rad divididos em 6 aplicações. As complicações mais freqüentes com este tratamento são: escleromalácia, afinamentos esclerais graves e mesmo endoftalmite.
Outra forma de tratamento é o uso tópico de thiotepa, agente antineoplásico, que deve ser utilizado de 4 a 6 vezes ao dia por 6 a 8 semanas no período pós-operatório.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Daltonismo – O que é?


A retina é constituída por fotorreceptores especificamente sensíveis às cores, denominados cones, dos quais é possível distinguir três tipos, cada um capaz de captar uma cor fundamental, já que uns são sensíveis ao vermelho, outros ao verde e outros ao azul. Em condições normais, a estimulação simultânea e parcial dos três tipos de cones possibilita a distinção de um amplo leque de cores.

O daltonismo é originado pelo facto de a retina das pessoas afectadas apresentar uma diminuição ou a ausência de algum dos diferentes tipos de cones, o que faz com que não consigam distinguir as cores às quais são sensíveis. O problema, de índole constitucional, é provocado por uma anomalia genética recessiva ligada ao cromossoma X, o que justifica o facto de ser mais frequente no
sexo masculino do que no sexo feminino.

Manifestações

A única consequência do daltonismo é a incapacidade para perceber ou distinguir
determinadas cores. Normalmente, o problema consiste numa impossibilidade de diferenciar o vermelho ou o verde. Os indivíduos incapazes de distinguir o vermelho são denominados protanopes, enquanto que os que não conseguem distinguir o verde são conhecidos como deuteranopes. Para além disso, noutros casos (menos frequentes), há quem tenha dificuldade em distinguir o amarelo ou o azul.

Uma outra consequência habitual do daltonismo consiste numa possível confusão entre as cores, na medida em que, por vezes, duas tonalidades da mesma cor, uma escura e outra clara, são entendidas como cores diferentes. Existem indivíduos com problemas de percepção cromática menos evidentes que não são capazes de distinguir as cores, embora vejam
melhor as cores intensas e necessitem de um período de tempo mais prolongado do que o normal para identificar a cor. Para além disso, em alguns casos, as cores demasiado vivas provocam fadiga visual.

Diagnóstico

O daltonismo pode ser diagnosticado através de exames específicos que avaliem a percepção cromática, nos quais pode-se recorrer à utilização de vários elementos. Por exemplo, é possível utilizar fios ou lãs de diferentes cores, que o médico mostra ao paciente para que este os identifique. É igualmente comum a utilização de cartões com pontos de cores diferentes entre os quais existem alguns de uma
determinada cor que formam letras ou números que as pessoas com visão normal conseguem distinguir, embora passem despercebidos às pessoas com deficiência cromática, que confundem as cores.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Ceratocone

 O Ceratocone é uma doença ocular não inflamatória que afeta o formato e a espessura da córnea, provocando a percepção de imagens distorcidas. A evolução do ceratocone é quase sempre progressiva com o aumento do astigmatismo, mas pode estacionar em determinados casos. Na sua fase inicial, o ceratocone apresenta-se como um astigmatismo irregular, levando o paciente a trocar o grau do astigmatismo com frequência. O diagnóstico definitivo desta patologia é feito com base nas características clínicas e com exames objetivos como a topográfica corneana e a paquimetria ultrassônica.

Sintomas de Ceratocone: O principal sintoma é a visão borrada e distorcida tanto para longe quanto para perto. Alguns podem relatar diplopia (visão dupla) ou poliopia (percepção de várias imagens de um mesmo objeto), halos em torno das luzes, fotofobia (sensibilidade excessiva à luz) e coceira.
Tratamento de Ceratocone: tratamento do ceratocone visa sempre proporcionar uma boa visão ao paciente, bem como garantir seu conforto na utilização dos recursos que serão empregados e principalmente preservar a saúde da córnea. As alternativas de tratamento sempre são avaliadas nesta ordem: óculos, lentes de contato e cirurgias.

• Óculos: A primeira opção que o paciente recebe é a prescrição de óculos, na maior parte das vezes em casos iniciais da doença, quando o astigmatismo irregular ainda é baixo e é possível obter uma acuidade visual aceitável.

• Lentes de Contato: A partir do momento em que os óculos não conseguem fornecer uma acuidade visual satisfatória, a lente de contato é a próxima alternativa, geralmente é utilizada a lente rígida gás permeável que procura proporcionar a melhor acuidade visual, principalmente assegurar a saúde fisiológica da córnea.

• Crosslinking: Consiste na ligação de colágeno de córnea com a riboflavina. É feita a remoção do epitélio (camada mais externa do tecido corneano) da região central da córnea, de forma a expor a superfície para aplicação de uma solução de riboflavina, que nada mais é que a vitamina B2. O resultado deste processo é a criação de mais ligações covalentesno estroma o que aumenta a resistência mecânica da córnea. Com isso, há menor chance de progressão do ceratocone.
 
• Transplante de Córnea: Nos casos de ceratocone que progredirem ao ponto onde a correção visual não pode ser mais atingida com óculos e lentes de contato, o afinamento da córnea se torna excessivo, ou cicatrizes corneanas resultantes do uso de lentes de contato tornam-se um problema frequente ou exista a presença de leucoma (opacificação corneana) importante, o transplante de córnea se torna necessário.

• Implante de Anel Corneano: Uma alternativa cirúrgica para o transplante de córnea é o implante de segmentos de anel corneano (anel intra-estromal). Uma pequena incisão é feita na periferia da córnea e dois arcos de polimetil metacrilato são introduzidos deslizando os segmentos entre as camadas do estroma em cada lado da pupila antes que a incisão seja fechada. Os segmentos empurram a curvatura da córnea para fora, aplanando o ápice do ceratocone e retornando-o a um formato mais natural. O procedimento, realizado em uma base ambulatorial com anestesia local, oferece o benefício de ser reversível e potencialmente substituível, uma vez que não envolve a remoção de tecido ocular.