domingo, 25 de novembro de 2012

Comer carne vermelha em excesso pode levar à cegueira


Pesquisadores mostraram que, quem consome mais de dez porções de carne vermelha por semana tem bem mais chances de ficar cego, por causa da deterioração da retina, em uma idade mais avançada.                                                                                                                    

Além disso, comer carne branca, de peixe ou frango, pode prevenir o problema. Mas esse tipo de alimento deve ser ingerido pelo menos três vezes por semana.

As recentes descobertas são as últimas a fortalecer um elo entre a dieta de uma pessoa e possíveis problemas que surgirão em sua velhice. O problema mais recorrente de perda de visão da Inglaterra, a degeneração macular da retina, foi considerada fortemente conectada à alimentação.

A mácula é a região mais central e sensível da retina. É responsável pela percepção de detalhes, imprescindível na leitura, e também é responsável pela percepção das cores.

A doença afeta cerca de meio milhão de pessoas, apenas no Reino Unido. Geralmente ela se desenvolve após dos 50 anos de idade, causada pelo crescimento de novos vasos sanguíneos abaixo do centro da retina.

Esses vasos vazam, fazendo com que um líquido se espalhe, causando cicatrizes no tecido do olho, incapacitando a visão.

Na maioria dos casos, o processo demora anos para que a visão seja completamente perdida. No entanto, há situações extremas, em que o ciclo da doença é completo em apenas alguns meses.

As últimas evidências sugerem que eliminar a ingestão de carne vermelha da dieta pode, até mesmo, evitar a doença.

Os pesquisadores responsáveis, da Universidade de Melbourne, na Austrália, estudaram 6700 pessoas, de idades entre 58 e 60 anos. Eles compararam as dietas de cada pessoa com o diagnóstico médico que apontava, ou não, se elas sofriam de degeneração macular.
                    
                                                                                                                                           Fonte:opticanet

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Fotofobia pode ser uma indicação de astigmatismo e de doenças no olho

Conhecida há mais de mil anos, a fotofobia se caracteriza por aversão à luz. Ela atinge pessosas de todas as idades, sobretudo as loiras, de olhos claros ou albinas. Se você tem fotofobia, consulte um oftalmologista. O problema pode resultar de sensibilidade excessiva à luz, de astigmatismo, de cicatrizes na córnea, de alergia e de doenças inflamatórias e infecciosas, entre várias outras.

É comum vermos pessoas que só se expõem à luz com óculos escuros, sobretudo nos momentos em que a claridade é mais intensa. Muitas delas agem assim, naturalmente, só por charme, ou seja, porque gostam de óculos escuros. Afinal, hoje eles são muito cobiçados como acessórios de moda. Outros o fazem, no entanto, pelo fato de terem horror ou aversão à luz, o que é chamado de fotofobia.


 Pessoas de pele clara, do mesmo modo, normalmente têm maior sensibilidade à luz. Parte desses indivíduos não tem nenhuma doença. Apresentam tão-somente, não se sabe por quê, sensibilidade aumentada à luz na córnea (porção anterior do olho) ou nos receptores da luz na retina (órgão no fundo dos olhos). Mas fotofobia pode também ser sintoma de doenças. A causa mais freqüente de fotofobia por alteração ocular é um distúrbio conhecido como astigmatismo. Ele se caracteriza quando a córnea, que normalmente é redonda, se torna ovalada. Desse modo, as imagens captadas pelos olhos são projetadas não na retina, mas ora um pouco à frente dela, ora atrás, ora até em dois planos anteriores ou posteriores a ela. A conseqüência é que quem sofre de astigmatismo, além de ver tudo distorcido, ainda apresenta maior sensibilidade à luz.

A fotofobia pode resultar igualmente de cicatrizes na córnea e de doenças inflamatórias oculares às vezes relacionadas com reumatismo; toxoplasmose, herpes e outras doenças infecciosas; doenças neurológicas, psicológicas e psiquiátricas; alergia crônica nos olhos; e até cânceres oculares. Bebês que nascem com fotofobia, de outro lado, podem ter glaucoma congênito (acúmulo do líquido "humor aquoso" por defeito no sistema de escoamento, com o aumento da pressão e do volume no globo ocular) ou conjuntivite.

Mulheres com mais de 50 anos, enfim, freqüentemente apresentam diminuição no volume de lágrima à noite em conseqüência da menopausa; suas pálpebras grudam nos olhos, elas se mexem e provocam "ferimento" ocular. Tais mulheres costumam acordar, à noite mesmo ou no dia seguinte, com dores nos olhos e também fotofobia.

O fenômeno incomoda muito. Atrapalha o dia-adia das pessoas. Portadores muitas vezes não saem de casa durante o dia, o que os faz perderem compromissos sociais e até se afastarem de amigos. Quem contrai demais os músculos em volta dos olhos por fotofobia pode ter maior número de rugas e outras marcas na região, o que os deixa envergonhados e pode torná-los ainda mais dependentes dos óculos.

Algumas pessoas têm fotofobia uma vez e nunca mais voltam a a ter. Mas, caso o problema persista, consulte um oftalmologista. Esse profissional está disponível mesmo no Sistema Único de Saúde. Outra alternativa no setor público são os serviços específicos das Faculdades de Medicina existentes nas capitais e em muitas cidades grandes, como o Instituto da Visão, da Unifesp, na capital paulista.

Quem tem apenas sensibilidade excessiva à luz infelizmente terá de conviver com o problema, pois não é possível fazer nada. Somente se proteger mesmo com os óculos escuros. Pessoas que têm cicatrizes na córnea precisam avaliar a possibilidade de transplante. Quando a fotofobia é sintoma de doenças, os oftalmologistas brasileiros de modo geral estão preparados para diagnosticálas e indicar o tratamento. Quanto ao astigmatismo, enfim, é corrigido com óculos, embora possa persistir certo grau de fotofobia.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Testar a visão em casa pode evitar complicações

Pesquisas mostram que brasileiro desconhece riscos da falta de tratamento ocular. 
A maior deficiência no Brasil é a visual. É o que mostra o  último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Dos 24,5 milhões de portadores de deficiência, 11,76 milhões são pessoas  que têm dificuldade de enxergar. Representam 48% de todos os deficientes do país.
Não é para menos. O brasileiro desconhece os riscos da falta de acompanhamento médico para problemas na visão. Prova disso é que de acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, das 36 mil crianças com idade de 4 a 8 anos que participaram de um projeto realizado pelo hospital, 70% nunca tinham passado por  exame de vista. Outra evidência é uma recente pesquisa realizada pelo Ibope com 2 mil pessoas. O resultado do levantamento revela que um terço da população acima de 16 anos nunca foram ao oftalmologista. Dos que foram 18% só fizeram uma única consulta.
De acordo com Queiroz Neto os problemas na visão podem ser congênitos, causados por herança genética ou fatores ambientais como uso intensivo de computador, muita exposição ao sol, hábito de fumar e sedentarismo.
Também podem estar relacionados a deficiências nutricionais, envelhecimento, uso de medicamentos ou doenças crônicas como o diabetes e a hipertensão.
Prevenção
"A maioria das alterações visuais passa despercebida porque acontece lentamente independente da causa", afirma Queiroz Neto. A carta de Snellen e o teste de Amsler disponíveis no site www.penidoburnier.com.br ajudam perceber como cada pessoa está enxergando, mas não substituem o exame oftalmológico. Quem tiver qualquer dificuldade para enxergar deve procurar um oftalmologista antes que seja tarde. Para prevenir, o primeiro passo é fazer os testes visuais em casa.
A carta de Snellen é indicada para checar:
*Miopia - dificuldade de enxergar à distância
*Hipermetropia - dificuldade para enxergar de perto.
*Astigmatismo - visão desfocada de perto e longe.
O especialista diz que o astigmatismo pode surgir só na adolescência, mas a miopia e o astigmatismo geralmente surgem a partir dos 3 anos. É por isso que a partir desta idade crianças devem consultar um oftalmologista todo ano, principalmente se um dos pais usar óculos de grau. As três alterações podem ser corrigidas com óculos, lente de contato ou cirurgia, dependendo da idade e condições clínicas.
*A retinopatia diabética entre portadores da doença, ressalta, também pode ser diagnosticada através da carta de Snellen.
Isso porque, a alteração que pode causar cegueira definitiva, também torna a visão embaçada e dificulta a leitura. Nos diabéticos ele diz que a visão não é afetada só pelo nível de glicemia no sangue. Por isso, quem é portador  há mais de cinco anos deve consultar um oftalmologista anualmente.
Grávidas com diabetes pré-existente devem redobrar a atenção e testar a visão com uma frequência ainda maior. O ideal é que consultem um oftalmologista a cada três meses. Isso porque, explica, a produção do hormônio, lactogênio placentário bloqueia parte da produção de insulina e eleva o nível de glicemia. Outro risco na gravidez é a retenção de água que facilita a formação de edema na retina, destaca.
A tela de Amsler é indicada para detectar degeneração da mácula, parte central da retina. A doença é a maior causa de cegueira irreversível no mundo e está em crescimento no Brasil por causa do envelhecimento da população. Geralmente aparece a partir dos 65 anos e a incidência aumenta com a idade. Segundo Queiroz Neto pessoas brancas, quem tem olhos claros, casos na família e hipertensão arterial devem fazer exame de fundo de olho anualmente para prevenir a degeneração macular que tem como principal terapia a fotocoagulação a laser.
Como aplicar os testes
*Faça o teste sentado há 5 metros do monitor
*Mantenha os óculos ou lentes de contato caso use correção visual.
*Tampe um dos olhos com a mão em forma de concha.
*Repita o procedimento no outro olho.
*Na carta de Snellen, se a acuidade for menor que 08 procure um oftalmologista.
*No teste de Amsler se o quadro central e os outros ao redor apresentarem tortuosidade, manchas escuras ou alteração no tamanho deve consultar um  especialistaç
Outras doenças externas e na parte posterior dos olhos bem como o glaucoma não podem ser testados em casa e devem ter acompanhamento médico logo que surgem. Queiroz Neto destaca que hoje os fatores ambientais como o sedentarismo, tabagismo e uso intensivo do computador podem fazer a diferença para ver o mundo às claras.

                                                     informações no site http://www.opticanet.com.br

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Manchas atrapalhando a visão são sinais de que a retina se descolou


Pontos pretos e flashes de luz são os principais sintomas do descolamento de retina. Problema deve ser tratado com urgência para que o paciente nã o deixe de enxergar
Já imaginou uma mancha preta atrapalhando a sua visão onde quer que você olhe? Muitas pessoas sofrem com um incômodo desses sem saber que tiveram um descolamento na retina - a membrana que reveste a superfície interna do olho. As chamadas moscas volantes, como essas manchas são conhecidas, são o principal sintoma de que a retina se desprendeu e precisa ser reparada com ur-gência.
Por ano, cerca de 20 mil pessoas padecem do problema, que surge a partir de buracos na superfície retiniana. Com os rasgos, o líquido que preenche o fundo ocular se infiltra entre a membrana e a superfície do olho, promovendo o desco-lamento. A condensação de proteínas desse líquido forma as moscas volantes, que teimam em ofuscar a visão acompanhadas de flashes de luz e filamentos que parecem se mover na frente dos olhos.
Os rasgos na retina, na maioria das vezes, ocorrem de forma espontânea, mas também podem ser causados por traumatismo na região dos olhos, inflamações ou tumores intraoculares. "É importantíssimo que o paciente com os sintomas procure o oftalmologista, pois quando a retina se desprende por completo, o in-divíduo pode parar de enxergar", afirma o oftalmologista Renato Braz Dias, Che-fe do Departamento de Retina e Vítreo do Inob - em Brasília.
Os indivíduos com alto grau de miopia têm grande chance de desenvolver o pro-blema. Pessoas com mais de cinqüenta anos ou com histórico familiar também. "O diagnóstico é feito pelo exame de fundo de olho detalhado, chamado mapea-mento de retina, realizado com as pupilas dilatadas. Em alguns casos, pode ser necessária a realização de uma ultra-sonografia ocular", afirma Dr. Renato.[14]
Se o rasgo na retina é diagnosticado precocemente é possível evitar o descola-mento através da aplicação de raios laser ao redor da área afetada. Contudo, se a membrana já tiver se descolado, o oftalmologista é obrigado a intervir cirurgicamente. "Aproximadamente nove em cada dez pessoas têm a retina reaplicada. O paciente, entretanto, leva um tempo para retomar a capacidade visual, devendo realizar repouso adequado no pós-operatório", conclui Dr. Renato.            
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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Enxaqueca pode indicar riscos para a visão


Nesta época do ano a enxaqueca responde por uma em cada quatro consultas oftalmológicas, segundo o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto. É o que mostram 1200 prontuários de pacientes atendidos pelo hospital. O especialista destaca que nem sempre a dor está relacionada a algum problema na visão, independente da idade do paciente.
Das 380 crianças atendidas pelo hospital com queixa de enxaqueca, só 25% tinham algum vício de refração - miopia (dificuldade de enxergar à distância), hipermetropia (dificuldade de enxergar de perto)  ou astigmatismo (não tem bom foco de perto e longe).
Ele conta que a sinusite, alergia, gripe, refriado e aumento da pressão arterial mais  freqüentes neste período  são causas comuns da enxaqueca tanto em crianças como em adultos. A dica do médico para identificar se a dor está relacionada a algum problema de visão é observar se começa no final das aulas ou do expediente. Isso porque, neste caso é resultado de esforço visual para realizar as tarefas.
De acordo com Queiroz Neto estudos apontam que 30% dos brasileiros têm algum tipo de alergia. As de maior incidência são a asma e a rinite alérgica que crescem no inverno e primavera. As medicações utilizadas no combate a estas doenças, ressalta, podem provocar alterações nos olhos. As principais são: 
Como se não bastasse, no frio a contração dos vasos e artérias facilita o aumento da pressão arterial em quem já tem predisposição, podendo ocasionar enxaqueca decorrente da insuficiência circulatória. É por isso, destaca, que estas pessoas têm dor de cabeça com aura visual, caracterizada por enxergar luzes piscando, manchas brilhantes e visão borrada durante a crise. Este tipo de enxaqueca, adverte, aumenta o risco de escavações no nervo óptico e falhas permanentes no campo visual. O problema é que a SBC (Sociedade Brasileira de Cefaléia ) estima que só 5% dos brasileiros que sofrem enxaqueca recorrente têm acompanhamento médico. Por isso, o potencial de problemas na visão relacionados à enxaqueca é alto no Brasil. A recomendação é ter acompanhamento oftalmológico junto ao neurológico para evitar problemas irremediáveis.
Fonte: LDC Comunicação

                                                                             vandeir_junior@hotmail.com

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Queixas comuns dos usuários de lentes multifocais



Mesmo com o advento da tecnologia em lentes, o óptico ainda se depara com queixas de seus clientes que são usuários de lentes multifocais, sendo a pior dor de cabeça tanto para o leigo como para o profissional.
O estudo de lentes multifocais deve ser cada vez mais aprofundado por nós e, principalmente neste caso, os ditados "nunca é tarde para aprender" e "o conhecimento é uma estrada sem fim" estão cada vez mais presentes no nosso cotidiano óptico.

Quando o cliente retorna à óptica se queixando de desconforto visual com seus óculos com lentes multifocais, devemos prestar muita atenção aos sintomas que ele nos reporta, somente com paciência para ouvi-lo é que vamos conseguir resolver o problema.
Como uma forma de simplificar e auxiliar a identificação do problema sugiro esta tabela:

QUEIXA
CAUSA POSSÍVEL
O QUE FAZER
Náusea (principalmente quando caminha)
Cliente visualizando com o corredor da lente
Ensine a postura correta
Não enxerga para perto
Baixo campo visual para perto
Verifique e regule o Ângulo pantoscópico
Não enxerga para longe (Baixo Campo Visual)
Distância ao vértice excessiva
Diminua a Distância ao Vértice da armação
Problemas com visão noturna ou diplopia
Lentes muito planas ou com Índice de Refração alto
Sugira a colocação de tratamento anti-reflexo
Limitação do campo visual
Aberrações laterais (marginais)
Mudar o desenho do multifocal, verifique se não ocorreu alteração do valor do cilindro da receita.
Lembre-se: somente após as etapas da conferência da prescrição pela lensômetria, verificação de altura e distância naso-pupilar e ajuste da armação feitas pelo óptico é que vamos utilizar as dicas acima. Estas etapas são cruciais para a adaptação de lentes multifocais e devem ser cumpridas pelo profissional da óptica.

       Parceiro http://www.opticanet.com.br/ Vandeir Junior                                                                                                           

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Porque os bebês nascem com olhos azuis, que depois mudam de cor?


E, apesar de isso não ser bem verdade, muitos realmente nascem com uma característica comum: olhos azuis. Os mesmos olhos azuis já não são tão predominantes nos meses seguintes; o contrario ocorre, poucas crianças mantêm a cor clara. Por quê?
 
Segundo os oftalmologistas, tem a ver com a quantidade de melanina com que nascem
os, e se ela aumenta após o nascimento. A melanina é um pigmento; quanto mais você tem nos olhos, no cabelo e na pele, mais escuros eles são (e mais luz eles refletem).


Um pequeno depósito de melanina na íris dos olhos faz com que elas pareçam azuis, enquanto uma quantidade média torna os olhos verdes ou castanhos e uma quantidade grande os deixa marrom escuro.

Os bebês não nascem com toda a melanina que estão destinados a ter. Esse processo de maturação continua pós-útero, o que significa que a cor dos olhos não é definida até os 2 anos de idade.

Apesar de alguns bebês de etnias não-brancas também nascerem com olhos azuis, que se tornam marrons ao longo do tempo, o efeito é muito menos comum do que com bebês caucasianos. Indivíduos de pele mais escura geralmente já têm bebês de olhos castanhos porque eles já nascem com mais pigmento.

    vandeir_junior@hotmail.com                                                                        Vandeir Junior
                                   Matéria do  Portal opticanet.